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A mascara dos trangênicos esta caindo.

Mato Grosso amplia produção de grãos livre de transgênicos

Soja tradicional em alta

A medida poderia ser uma opção ambiental, mas, não é. A ampliação da produção da soja livre de transgênicos tem intuito meramente comercial e atende uma demanda mundial, crescente, liderada principalmente pelos países europeus.
Visando agregar valor à produção e assegurar a comercialização do grão para mercados mais exigentes com a segurança alimentar, Mato Grosso ingressa no “Programa Soja Livre”, fruto da parceria entre a Associação Brasileira de Produtores de Grãos Não Geneticamente Modificados (Abrange), Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado do Mato Grosso (Aprosoja), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Cooperativa de Desenvolvimento Agrícola (Coodeagri).
Há alguns meses o programa vem sendo debatido no Estado, porém, será nesta segunda-feira (25), no município de Sorriso, seu lançamento oficial. Estima-se que 23% da soja plantada em Mato Grosso seja convencional. A meta do programa é atingir 30% das lavouras num primeiro momento.
Em Mato Grosso o plantio da soja não transgênica está concentrado principalmente na região do Vale do Araguaia e também nos municípios de Sorriso e Sinop. A produção se destina integralmente a exportação e além dos países europeus, o Japão e a Coréia estão também entre os maiores consumidores da soja livre de transgenia. 
Maior lucro ao produtor
A produção de soja livre vem acompanhada atualmente de melhores rendimentos financeiros. Os produtores rurais recebem de US$ 2,50 a US$ 3 por saca não transgênica. O valor representa o dobro do que se pagou em safras passadas. Outra vantagem é a dispensa do pagamento de royalties para o detentor da tecnologia do transgênico.
A probabilidade da cultura da soja não transgênica prosperar é grande. Além de maior rentabilidade ao produtor, outro fator abre frente nesse segmento, que é a busca da segurança alimentar.
A soja transgênica, após 10 anos de produção completados em 2013, não reduziu o uso de agrotóxicos nas lavouras e ao contrário do que se esperava, aumentou significativamente a prática em função de novas pragas ou de maior resistência das pragas conhecidas.
Cenário MT, 24/11/2013.

Publicado no boletím da AS-PTA boletim@aspta.org.br

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